Melhor a culpa ou a ação consistente para lidar com pensamentos prejudiciais? - 30/11/2019
Só podemos assumir responsabilidade por aquelas coisas sobre as quais podemos exercer controle deliberado. Não podemos, por exemplo, proibir-nos antecipadamente de sentir desejo de dizer algo que magoe outra pessoa. Mas podemos decidir não agir de acordo com esse desejo, caso ele surja. Como budistas, assumimos total responsabilidade pelas nossas ações e palavras, mas não nos consideramos maus por pensamentos gananciosos, raivosos ou tolos. A falta de compreensão deste ponto leva a uma mente atormentada pela culpa. Muitas pessoas criticam a si mesmas incessantemente e acreditam que são pessoas más porque têm pensamentos ruins. É um triste engano que causa muito sofrimento desnecessário no mundo.
Quando nos abstemos de agir de acordo com pensamentos ruins, podemos progredir na remoção deles da mente. Os passos vitais são recusar consistentemente ceder a eles e cultivar as habilidades de meditação que os cortam pela raiz. Na verdade, pode-se dizer que esta é a aceitação mais profunda da responsabilidade: assumir o trabalho necessário para remover da mente os pensamentos prejudiciais e desenvolver os benéficos.
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