A liberdade interior proporcionada por sati – 05/11/2019

Quando não estamos cientes, um desejo é experimentado como uma ordem. Nós o seguimos cegamente. Se somos impedidos de fazê-lo, nos sentimos zangados ou deprimidos.

Estando um pouco cientes, o desejo parece uma coceira incômoda. Reconhecemos a possibilidade de não coçar, mas raramente nos abstemos. Saber que coçar apenas proporcionará alívio temporário nos ajuda pouco.

Com a presença mental (sati) firmemente estabelecida, o desejo é vivenciado como um convite que nos sentimos livres para recusar.

Observe isso com frequência: como o desenvolvimento da presença mental produz uma expansão da liberdade interior, como a falta de presença mental nos condena à servidão. A partir dessa observação, nossa dedicação à prática do Dhamma ganha muita força.

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