Ajahn Chah uma vez relatou como ele tentava desenvolver sabedoria através do pensamento. Não funcionava. Sua mente permanecia não responsiva a todos os seus esforços. Depois de contemplar uma aranha, ele mudou sua abordagem. Ele decidiu que não precisava procurar coisas para investigar, mas esperar que elas viessem até ele. Ele observou como a aranha permanecia silenciosa e imóvel no centro de sua teia até que um inseto fosse capturado nela. Então a aranha, ciente de sua presa pelo distúrbio na teia, imediatamente se lançaria como um dardo em direção ao inseto e o devoraria. Ajahn Chah dizia que ele decidiu fazer sua mente como uma aranha. Ele permaneceria em paz no momento presente, com presença mental e alerta. Quando se tornasse ciente de um objeto dos sentidos invadindo a teia de sua consciência, ele o atacaria com uma investigação sobre sua natureza impermanente, insatisfatória e sem um eu. Esse foi um ponto de virada.
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