Medo e espaço – 03/03/2020
Agora se imagine num parque, grama e árvores até onde a vista pode alcançar. A criatura aparece, correndo em círculos, uivando alto. Mas depois de um tempo, ela desacelera e começa a relaxar. Até que ela se deita para descansar numa sombra fresca. Na mente não treinada, a experiência do medo pode ser semelhante a estar confinado com um animal aterrorizante. Praticar o Dhamma não quer dizer, necessariamente, que o medo não surja mais. É mais uma questão de que ampliamos o espaço em volta dele. O medo segue seu curso e depois vai descansar. Realizamos isso ancorando a atenção no corpo. Certificamo-nos de que nossa respiração está normal e então estabelecemos uma consciência relaxada do padrão das sensações percorrendo o corpo, da cabeça aos pés. Fazemos do corpo um parque espaçoso. Não temos que lutar com o medo. Permitimos que ele cesse.
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