Nosso tesouro interior – 26/05/2020
Para a maioria das pessoas atingindo o fim da vida, respirar torna-se trabalhoso. A meditação na respiração, mesmo para meditadores experientes, torna-se difícil. Nesse momento crucial, com a morte se aproximando, as meditações que são mais práticas são aquelas que usam o poder da recordação para estimular uma emoção inspiradora. Uma vez acesa, tal emoção pode tornar-se o objeto da meditação. Se a mente começar a hesitar, então o meditador é encorajado a retornar à recordação original a fim de reacender a emoção. Emoções saudáveis, sistematicamente cultivadas dessa forma, podem levar a mente além dos obstáculos e para samādhi.
A mais poderosa dessas meditações é a recordação das boas ações que uma pessoa fez durante sua vida. Quando nos recordamos das ocasiões em que agimos gentilmente e de forma pura para o bem dos outros, sem desejo por qualquer tipo de recompensa, sentimos uma sensação imediata de bem-estar. Isso é verdade mesmo para boas ações realizadas há muitos anos atrás. Imaginar que tal fonte de alegria e paz repousa dentro de nós é uma descoberta maravilhosa. Passamos a entender que nenhuma bondade é perdida nunca. Toda ação gentil que realizamos é adicionada ao estoque do “nobre tesouro” interior.
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