O convite dos sentidos e a resposta da mente – 02/05/2020
Não importa quão agradável e confortável nosso entorno seja, sempre haverá ocasiões onde uma forma, som, cheiro, gosto ou sensação física encorajarão a aversão na mente. Não importa quão desagradável e desconfortável nosso entorno possa ser, sempre haverá ocasiões onde uma forma, som, odor, paladar ou sensação física encorajarão a ganância na mente. Não importa se nosso entorno é agradável ou desagradável, sempre haverá ocasiões em que uma forma, som, odor, gosto ou sensação física nos encorajarão a esquecer nosso senso de certo e errado, saudável e não saudável, apropriado e inapropriado.
Praticar o Dhamma na vida diária requer de nós estarmos preparados para lidar com todos os desafios. Firmemente determinamos que hoje:
“Não permitirei que a ganância oprima minha mente quando em contato com um objeto que encoraje a ganância."
“Não permitirei que a aversão oprima minha mente quando em contato com um objeto que encoraje a aversão.”
“Não permitirei que a delusão oprima minha mente, quando em contato com um objeto que encoraje a delusão.”
“Não permitirei que a ganância oprima minha mente quando em contato com um objeto que encoraje a ganância."
“Não permitirei que a aversão oprima minha mente quando em contato com um objeto que encoraje a aversão.”
“Não permitirei que a delusão oprima minha mente, quando em contato com um objeto que encoraje a delusão.”
Essa determinação é uma condição de apoio para a presença mental (sati, mindfulness). Vivemos em um mundo no qual sempre haverá experiências que nos convidam a responder com impureza. Não podemos mudar isso. Mas podemos cultivar a habilidade para calmamente e polidamente negar o convite.
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