Palavras bem ditas (V) – 23/05/2020
Benefício
Estamos atentos se as palavras do outro são: (a) relevantes para a conversação e, (b) conducentes a incrementar estados mentais hábeis ou inábeis. Se as palavras da outra pessoa se desviam para tópicos irrelevantes ou inábeis, polidamente trazemos a conversação de volta para a questão em mãos. Podemos dizer algo como: “Se está bem para você, penso que deveríamos falar um pouco mais sobre…”. Não adicionamos nossos próprios comentários negativos se a pessoa com quem estamos falando começa a denegrir uma outra pessoa pelas costas. Não nos juntamos para tirar sarro dos outros. Não aquiescemos em expressões de raiva ou desprezo ou desrespeito sobre aqueles com crenças políticas ou religiosas diferentes. Se a conversação está girando em círculos, e obviamente não vai atingir nenhum dos seus objetivos, podemos sugerir terminá-la, ao menos por enquanto.
Maneira
Buscamos estar cientes do efeito da aparência, linguagem corporal e tom de voz das outras pessoas sobre nosso julgamento. Lembramo-nos que uma maneira charmosa, confiante e articulada não é garantia de que as palavras de uma pessoa são necessariamente verdadeiras ou benéficas. Lembramo-nos que uma forma nervosa, não articulada não é evidência de que as palavras daquela pessoa sejam sem peso ou sem significado. Se as maneiras da pessoa parecem agressivas ou desrespeitosas, precisamos então ser claros sobre quais, exatamente, são nossos limites. Se as maneiras da pessoa estão além do que consideramos aceitável, então deixamos que ela saiba que nos sentimos desconfortáveis e terminamos a conversação. Mas também somos cuidadosos para não deixar que o nosso não gostar da forma como alguém se expressa nos leve a rejeitar palavras que podem ser verdadeiras e benéficas.
Buscamos estar cientes do efeito da aparência, linguagem corporal e tom de voz das outras pessoas sobre nosso julgamento. Lembramo-nos que uma maneira charmosa, confiante e articulada não é garantia de que as palavras de uma pessoa são necessariamente verdadeiras ou benéficas. Lembramo-nos que uma forma nervosa, não articulada não é evidência de que as palavras daquela pessoa sejam sem peso ou sem significado. Se as maneiras da pessoa parecem agressivas ou desrespeitosas, precisamos então ser claros sobre quais, exatamente, são nossos limites. Se as maneiras da pessoa estão além do que consideramos aceitável, então deixamos que ela saiba que nos sentimos desconfortáveis e terminamos a conversação. Mas também somos cuidadosos para não deixar que o nosso não gostar da forma como alguém se expressa nos leve a rejeitar palavras que podem ser verdadeiras e benéficas.
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