Refúgio – 30/05/2020

Tomar refúgio no Buddha, no Dhamma e na Sangha significa que não mais procuramos refúgio nos prazeres sensuais ou no senso de eu proporcionado pela riqueza, status e poder. Uma humildade natural surge, uma que – nas palavras de um sábio moderno – não consiste em pensar menos de si mesmo, mas em pensar em si mesmo, menos. Muito do sofrimento das pessoas em situações sociais ocorre porque elas pensam demais sobre si mesmas. Elas estão desesperadas para serem vistas de um certo modo, e temem que não seja assim. O esforço para manter uma determinada imagem de si é estressante e deprimente. Praticantes budistas são confiantes que, se eles cuidam de suas ações, fala e mente em linha com os ensinamentos do Buddha, eles florescerão. Se sati e compreensão clara estão bem estabelecidas, pensamentos de “eu” e “meu” podem ser vistos como fenômenos vazios, e deixados morrer sem arrependimento. Com a mente livre de apegos a pensamentos de “eu” e “meu”, a comparação com os outros perde sua fundação. Orgulho, competitividade e inveja começam a desaparecer.

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