Não tome nada como garantido – 28/07/2020

Há alguns anos atrás, um pesquisador nos Estados Unidos questionou graduados universitários sobre seu curso superior. Primeiro, ele perguntou a eles quão bem eles entendiam alguns dos princípios fundamentais do seu ramo de conhecimento. Depois, pediu que escrevessem descrições detalhadas dos princípios que alegavam conhecer. Para sua surpresa e embaraço, muitos dos alunos acharam aquilo extremamente difícil. O motivo mais provável, propôs o pesquisador, foi que os participantes não haviam percebido o quanto haviam esquecido. Ele concluiu que o que muitos estudantes carregavam com eles após a universidade não era tanto uma reserva de conhecimento útil, mas uma confiança exagerada em suas habilidades. 

Acreditar que você sabe coisas que realmente não sabe, ou que soube uma vez, mas que agora esqueceu, causa todos os tipos de problemas nos locais de trabalho. Isso também é verdadeiro no estudo do budismo. É uma boa prática retornar de vez em quando aos ensinamentos fundamentais e imaginar que você precisa explicá-los a um ouvinte inteligente e cordial que não tem absolutamente nenhum conhecimento prévio do Dhamma. Você pode fazer isso escrevendo alguns parágrafos ou falando em voz alta. Quaisquer lacunas ou partes confusas na sua compreensão ficarão imediatamente claras. Essa é uma prática baseada em um dos ensinamentos mais importantes de todos: não tome nada como garantido.

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