As alegrias da mente treinada – 29/08/2020
Uma das primeiras descobertas na meditação é o quão pouco livres nós somos. O esforço para manter a atenção em um objeto de meditação revela o pouco controle que temos sobre nossa mente. No entanto, a reflexão sábia sobre a natureza condicionada e não livre da mente destreinada, quando apoiada pela confiança de que a prática do Dhamma oferece um caminho para a liberdade, é empoderadora. Passamos a sentir que esta é uma situação intolerável e que realmente devemos fazer algo a respeito.
Indulgência em pensamentos negativos é como estar com febre. A pessoa não pode fazer nenhum trabalho construtivo e é drenada de toda a alegria.
O embotamento e a letargia são como estar na prisão, isolado de tudo o que traz felicidade e benefício.
Inquietação e preocupação fazem da pessoa um escravo. A mente se sente compelida a ir de um assunto a outro sem nenhum benefício para si mesma.
O Buddha mostrou como os cinco obstáculos que surgem durante a meditação limitam nossa liberdade com uma série de símiles:
Indulgência em pensamentos relacionados aos prazeres dos sentidos é como contrair uma dívida. Cada momento de prazer aumenta o pagamento a ser feito no final. Indulgência em pensamentos negativos é como estar com febre. A pessoa não pode fazer nenhum trabalho construtivo e é drenada de toda a alegria.
O embotamento e a letargia são como estar na prisão, isolado de tudo o que traz felicidade e benefício.
Inquietação e preocupação fazem da pessoa um escravo. A mente se sente compelida a ir de um assunto a outro sem nenhum benefício para si mesma.
Ser pego em dúvida e indecisão é como se perder em uma terra desolada.
Libertar-se desses obstáculos com esforço correto, presença mental (sati) e compreensão clara traz grande alegria à mente. É semelhante à alegria que se pode sentir ao se livrar das dívidas, recuperar-se de uma doença, ser libertado da prisão, da escravidão ou descobrir um caminho seguro.
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