Um ano, enquanto eu liderava a comunidade monástica em Wat Pah Nanachat, um certo jovem monge perdia regularmente as sessões de cânticos/meditação matinais e os períodos de trabalho à tarde. Quando falei com ele sobre isso, ele me disse que a fonte de seus problemas era o sino do mosteiro. Ele disse que quando ouvia o som do sino tinha a impressão de que estava sendo ordenado a ir para as atividades em grupo, e que sentia muita resistência a essa sensação de ser forçado. Ele disse que não era que não quisesse participar das atividades em grupo, mas que não suportava que lhe dissessem o que fazer dessa forma. Ele sabia que não era uma reação muito madura, mas não conseguia evitar.
Dei ao jovem monge o seguinte conselho: “O sino da manhã toca às 3h e o da tarde, às 15 h. Programe seu despertador para as 2h45 e chegue ao salão de Dhamma antes que o sino toque. Se fizer isso, poderá cumprir os seus deveres sem sentir que estão lhe dizendo o que fazer ”. Disse que uma maneira mais sábia de lidar com a pressão das expectativas legítimas não é se rebelar ou fazer menos do que é requerido, mas fazer um pouco mais.
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