Inspirar as pessoas – 28/11/2020

Recentemente, um monge me contou sobre uma experiência que teve enquanto caminhava pelo interior da Europa. Ele disse que um dia, ao esmolar em uma pequena cidade, um homem se aproximou dele com dinheiro na mão. O homem presumiu que a tampa da tigela do monge devia ter uma fenda, como um cofrinho, e pretendia fazer uma doação. Quando o monge o informou que não poderia receber dinheiro, o homem não acreditou nele — talvez pensasse que estava afetando alguma religiosidade falsa: “Não, não. Realmente, não posso!“ E continuou a procurar pela fenda. Uma pequena luta se seguiu. Por fim, o homem aceitou que o monge estava realmente decidido a recusar o dinheiro. Percebendo isso, ele ficou muito emocionado e lágrimas encheram seus olhos. Ele nunca sonhou que neste mundo moderno ainda houvesse pessoas que recusariam um presente em dinheiro, sem amarras. Ele correu para o supermercado próximo para comprar comida para oferecer. 

Não são apenas os monges que podem inspirar as pessoas — não. Budistas, simplesmente mantendo os preceitos e tentando aplicar os ensinamentos do Buddha em suas vidas diárias da melhor maneira possível, podem. Todos nós podemos propagar o Dhamma sendo honestos, generosos, gentis e atenciosos, atentos e calmos.

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