O refúgio no Buddha, no Dhamma e na Sangha na vida diária – 17/11/2020

Na vida diária, tomamos o Buddha como refúgio quando identificamos um senso interior de consciência calma e estável e aprendemos a habitar nele. A palavra “Buddha” significa “desperto”. 

Quando nos refreamos de nos perder nos intermináveis dramas de pensamentos, sensações e emoções, e voltamo-nos para a vívida vigilância, semelhante ao céu, dentro da qual todas as atividades acontecem, tomamos o Buddha como refúgio. Quando não vemos os prazeres sensuais, fama, status ou poder como objetivos de vida; quando não olhamos para a crença, oração ou cerimônias como um caminho além do sofrimento; quando sabemos como usar os ensinamentos do Buddha como ferramentas para revelar a verdadeira natureza das coisas, tomamos o Dhamma como refúgio. Quando fazemos um esforço consistente para abandonar tudo o que é inábil em nossos corações, quando fazemos um esforço consistente para cultivar tudo o que é hábil, quando nos dedicamos à purificação do coração, então, procurando incorporar as qualidades dos nobres, tomamos a Sangha como refúgio.

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