As práticas de meditação budista não pretendem ser técnicas de relaxamento. O relaxamento é um dos primeiros resultados bem-vindos da meditação, mas não é, de forma alguma, seu objetivo final. Este pode parecer um ponto óbvio, mas é também frequentemente esquecido. Os meditadores inexperientes acham difícil resistir a ceder à agradável sensação de relaxamento como recompensa por seus esforços em superar a distração. Ao fazer isso, sua presença mental enfraquece, sua mente torna-se embotada e sua sessão de meditação descarrila. Vigilância e clareza mental são cruciais para o progresso na meditação. Qualquer declínio nelas é uma indicação de que o equilíbrio correto entre esforço e relaxamento foi perdido. Aprender como manter esse equilíbrio é uma habilidade-chave da meditação. Começa com a postura: o meditador deve se esforçar para manter as costas e a cabeça retas (mas não rígidas), enquanto permite que o resto do corpo relaxe. Na prática em si, somos ensinados a manter o objeto de meditação na mente, da mesma forma como seguraríamos um pequeno pássaro em nossas mãos. Devemos despender esforço suficiente para evitar que o pássaro voe, mas manter nossas mãos relaxadas o suficiente para evitar lhe causar dor.
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