Critérios para avaliar se alguém é (in)digno de confiança – 20/11/2021

Atualmente, parece haver muita discordância no mundo sobre várias questões importantes. Frequentemente, não temos tempo ou recursos para fazer julgamentos confiáveis sobre onde a verdade pode ser realmente encontrada. 

Existem, no entanto, certos critérios simples que podemos aplicar para determinar o quão confiáveis são as pessoas que estão tentando nos persuadir sobre um assunto. Aqui estão três: 
1. Até que ponto elas mostram uma confiança absoluta de que estão certas? Como meu professor costumava dizer, o sábio nunca esquece a verdade da incerteza. Pessoas que estão apaixonadamente convencidas de coisas das quais não têm experiência direta, e são surdas a qualquer contra-argumento, devem ser tratadas com cautela. Reconhecer humildemente os limites e possíveis erros na própria posição é um sinal de inteligência e integridade. 
2. Como elas se referem às pessoas de quem discordam? Elas as depreciam ou demonizam? Aqueles que presumem que todos os que se opõem a eles são fracos, estúpidos, sofreram lavagem cerebral ou então motivados por impurezas, não merecem confiança. Repudiar oponentes devido à incapacidade de sentir empatia por pessoas de crenças e opiniões diferentes é uma fraqueza séria. 
3. Elas tentam manipular suas emoções? Elas usam palavras que procuram desencadear seus desejos, medos, ansiedades ou inseguranças por exemplo, ou seu orgulho, seus preconceitos, sua pena, sua lealdade, a fim de sustentar seus argumentos? Nesse caso, elas não são confiáveis. 

Pessoas indignas de confiança nem sempre estão erradas sobre assuntos importantes, mas na maioria das vezes estão.

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