Mais um símile para Nibbāna - 29/03/2022
Ontem à noite, eu estava sentado no pequeno salão de Dhamma de um mosteiro budista tailandês no meio do interior sueco. Várias mulheres tailandesas, juntamente com alguns de seus maridos suecos, faziam perguntas. Então, do nada, veio um pedido muito profundo: “Por favor, descreva Nibbāna”. Eu respondi que não podia. Não é possível captar em palavras algo que está além da linguagem. A mulher não parecia satisfeita com a minha resposta. Então fiz meu próprio pedido: "Por favor, descreva-me o sabor do pão”. Ela disse que não podia. Eu disse que se ela não podia descrever algo tão mundano quanto o sabor do pão, era injusto esperar que eu descrevesse o sabor de Nibbāna.
Expliquei que o Buddha evitava falar sobre Nibbāna. Ele preferia enfatizar o caminho que leva à sua realização. Disse que é como contar às pessoas sobre pão. Você diz a elas quais ingredientes elas precisam: farinha, água, fermento, sal e assim por diante. Então você explica como fazer a massa, quanto tempo colocá-la no forno e a que temperatura. “Então”, você diz para a pessoa, “coloque um pouco na boca e você conhecerá por si mesmo o sabor delicioso do pão fresco”.
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