Arredondando as arestas — 21/06/2022
Ontem à noite, tive um sonho. No sonho eu estava pensando: "Amanhã sairemos cedo e caminharemos nas montanhas a maior parte do dia. Quando estiver livre para escrever o ensinamento das terças-feiras, será tarde da noite na China. Deixe-me compor algo agora". Naquele momento, uma reflexão sobre o Dhamma apareceu em minha mente e me agradou muito. Sorri com satisfação.
Então eu acordei. Olhei pela janela para um céu claro de montanha cheio de estrelas. A lembrança do sonho surgiu em minha mente com grande clareza. Lembrei da minha preocupação em postar o ensinamento, e então percebi: não conseguia me lembrar do ensinamento em si. Eu dei uma risadinha.
Então eu pensei: "Bem, começar o dia com uma risadinha não é tão ruim. É a primeira vez, eu acho, em 64 anos. Por que eu não escrevo sobre o que aconteceu?" E assim eu fiz.
Então eu pensei: "Mas isso não é realmente um ensinamento, é?" E então me lembrei de ter falado a um grupo de jovens monges: “No mosteiro, seus desejos, seus pontos de vista e opiniões, sua vaidade, se chocam com os de seus companheiros monges, repetidas vezes. Pode não ser tão pacífico, mas não é uma coisa ruim. É como as pedras ao lado de uma corredeira de montanha. Com o passar do tempo, elas se tornam lindos seixos lisos. Agora vocês são como rochas irregulares. Aspirem a ser seixos”.
Então, pensei: "Isso deve servir".
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