Nossas mentes no espelho – 19/07/2022
Ao explicar como se tornar hábil nos caminhos da mente, o Buddha comparou os meditadores a jovens olhando seu reflexo no espelho. Se veem alguma sujeira em seus rostos, eles fazem um esforço para removê-la. Se seus rostos estão limpos, eles se sentem contentes.
Da mesma forma, os meditadores devem examinar regularmente suas mentes porque “dhammas benéficos crescem através do autoexame”. “Sou muitas vezes dado ao anseio ou geralmente estou livre disso? Dado frequentemente à má vontade ou à sua ausência? Frequentemente vencido pelo torpor e sonolência ou livre deles? Muitas vezes inquieto ou geralmente calmo? Estou frequentemente atormentado pela dúvida ou livre dela? Estou frequentemente com raiva ou geralmente sem raiva? Minha mente geralmente está contaminada ou imaculada? Meu corpo está frequentemente agitado ou geralmente relaxado? Sou muitas vezes preguiçoso ou geralmente enérgico? Minha mente frequentemente entra em samādhi ou não?”
Se os meditadores acharem que os dhammas prejudiciais predominam, eles devem aplicar “intenso entusiasmo, esforço, zelo, vigor, perseverança, presença mental e clara compreensão” para abandoná-los, como alguém cujas roupas ou cabelos pegaram fogo.
Mas se por tal autoexame a pessoa sabe "muitas vezes estou sem anseio, sem má vontade, livre de torpor e sonolência, calmo, livre de dúvidas, sem raiva, com a mente imaculada, sem agitação no corpo, enérgico e concentrado'", então o meditador, alegrado, deve usar esses dhammas benéficos como base para o esforço de realizar a libertação.
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