Escapando da armadilha da sensualidade – 09/03/2024
Imagine comer pratos e pratos de uma comida muito rica e oleosa. E então tomar um copo de água fresca e fria da fonte. Que delícia!
Se conhecemos somente as alegrias dos prazeres sensuais, a ideia de um prazer não sensual parece uma contradição em termos. Como poderia haver prazer sem a estimulação dos sentidos? Certamente, seria uma coisa sem graça, monótona e triste. O mundo dos sentidos, com todos os seus altos e baixos, se parece mais com a vida em si. Uma esfera sem todo aquele drama se parece mais com a morte.
Na verdade, os prazeres não sensuais que podem ser experienciados através da meditação são como o copo de água fresca da fonte após os ricos e oleosos prazeres dos sentidos.
Os prazeres sensuais nos intoxicam e nos fazem fracos; os prazeres não sensuais nos sensibilizam para verdades simples e nos capacitam.
Não temos sempre que ter algo, consumir algo, nos tornar algo ou alguém para experienciarmos felicidade em nossas vidas. Se paramos de tentar tanto, se paramos de agarrar tão forte cada experiência prazerosa, damos o primeiro passo para escapar da armadilha da sensualidade. Através de uma prática de meditação consistente, damos o próximo. E manter os oito preceitos nos dias de Uposatha, como hoje, é um bom apoio.
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