Desatando nós com a impermanência - 02/07/2024

Quando vemos as coisas e as pessoas como permanentes - "É assim. Sempre foi assim e sempre será"; "Elas são sempre assim, elas sempre foram assim, elas nunca mudarão" - é como puxar a ponta de um nó e torná-lo cada vez mais apertado. Nós nos sentimos deprimidos. Nós nos desesperamos. Não é bem que a dor atual seja insuportável; é a crença de que a dor nunca desaparecerá.

Mas, quando nos encontramos em situações difíceis ou em relações difíceis e refletimos sobre a impermanência, é como se puxássemos um fio de corda que afrouxa o nó e, por fim, o desata.

Não estou preconizando o uso do ensinamento da impermanência para se consolar em tempos difíceis. É improvável que isso seja eficaz. Em vez disso, estou sugerindo que precisamos trazer a mente de volta para a percepção da impermanência de novo, de novo e de novo. Ao longo do tempo, a resposta aos desafios irá amadurecer. Ela será naturalmente acompanhada pela percepção da impermanência de um modo espontâneo e sem esforço.

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