Inspirando a mente com os Quatro Iddhipādas - 21/09/2024
O primeiro iddhipāda é chanda (desejo). Aqui, nós tiramos proveito do poder de gostar. Tentamos tornar as coisas divertidas, agradáveis. Transformamos o aprendizado numa brincadeira. Nós nos observamos e comentamos: "Isso é tão bom!"
Mas nem tudo pode se tornar agradável, ou, pelo menos, não o tempo todo. Com o segundo iddhipāda, esforço (viriya), cultivamos o amor pelo desafio, por nos colocarmos à prova. Quando dificuldades ocorrem, nós não simplesmente murchamos. Nós nos energizamos com a ideia de enfrentar um desafio e superá-lo. Esse é um dos valores fundamentais que os professores incutem nas crianças pequenas na escola com a qual colaboro em Bangkok.
Para algumas pessoas, o poder de gostar e de superar desafios não as inspira tanto. Elas ficam energizadas pelo terceiro iddhipāda: citta (foco), o compromisso sincero que surge quando sentimos que estamos trabalhando em algo de vital importância. Observar a significância, as consequências, as implicações de uma tarefa, sentir que fazemos parte de algo significativo, pode levar a um esforço determinado para realizar os próprios objetivos.
O quarto iddhipāda, vīmaṃsā, significa indagação, investigação. Podemos recorrer a essa qualidade quando vemos um lado fascinante de uma tarefa, quando ela incita a nossa curiosidade. Isso atrai o tipo de mente que se sente impelida a compreender. "Isso funciona? Que tal isso? Por que não aquilo? Talvez eu possa ajustar isso?"
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