A comida e a prática do Dhamma - 08/10/2024
O Buddha não estipulou uma dieta específica, mas enfatizou que (a) comêssemos com moderação, parando antes de estarmos completamente cheios, (b) evitássemos comidas que são nocivas ao corpo (c) comêssemos com o reconhecimento de que suprir as necessidades do corpo tem precedência sobre o prazer que comer fornece. Em outras palavras, deveríamos comer para viver, não viver para comer. É útil para a meditação não comer uma refeição grande à noite; e fazer a refeição principal durante o dia. Lanchar fornece um alívio temporário do estresse, mas não uma verdadeira libertação. É uma distração tentadora quando a vida parece opressora, mas é sempre um passo para trás. Na melhor das hipóteses, prazeres sensoriais benignos devem ser considerados como um último recurso para lidar com o estresse, não uma reação automática. Precisamos aumentar gradativamente nossa capacidade de lidar com o desagradável. Só então seremos capazes de rastrear todos os fatores que estão contribuindo para isso e lidar com eles de maneira sábia. É útil observar como a pior parte de qualquer experiência desagradável é o anseio de que ela acabe.
Algumas pessoas não estão tão emaranhadas nos prazeres do paladar quanto na necessidade de colocar algo sólido dentro de seus corpos. Isso não se deve a uma fome genuína. Elas sentem um vazio profundo dentro de si e esperam que, como num passe de mágica, ele possa ser preenchido por meios físicos. Na realidade, apenas o Dhamma pode remover esse vazio negro.
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