As fundações das críticas construtivas - 15/10/2024
Na quinta-feira, o Vassa (o retiro das chuvas anual de três meses) chega ao fim. Nos mosteiros, o dia é marcado por uma cerimônia chamada Mahā Pavāranā ("Grande Convite"). Nesta cerimônia, cada monge convida formalmente todos os membros da Sangha, independentemente da senioridade, para tomar a liberdade de admoestá-lo por qualquer ato inadequado de corpo ou de fala, intencional ou não, que ele possa ter cometido. A proeminência dada a esta cerimônia é uma indicação da grande importância que o Buddha dava à admoestação mútua como um meio de manter comunidades monásticas saudáveis e harmoniosas. De fato, estar aberto a críticas construtivas é uma das virtudes mais essenciais para qualquer um, monástico ou leigo, que queira fazer progresso verdadeiro na prática do Dhamma. Para a Sangha, pavāranā não se limita a momentos específicos. A cerimônia no final do Vassa é simplesmente uma reafirmação ritual de um princípio fundamental constante.
Se receber avaliações bem pode ser um verdadeiro desafio, oferecê-las também não é fácil. O Venerável Sariputta deu o seguinte conselho: estabelecer estes cinco pontos de referência:
1) Eu falarei num momento oportuno, não num momento inoportuno.
2) Eu falarei verdadeiramente, não falsamente.
3) Eu falarei gentilmente, não rudemente.
4) Eu falarei de uma forma benéfica, não de uma forma prejudicial.
5) Eu falarei com uma mente de mettā, sem nutrir ressentimentos.
2) Eu falarei verdadeiramente, não falsamente.
3) Eu falarei gentilmente, não rudemente.
4) Eu falarei de uma forma benéfica, não de uma forma prejudicial.
5) Eu falarei com uma mente de mettā, sem nutrir ressentimentos.
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