Muditā: alegria sem dono - 01/10/2024
O zagueiro de um time de futebol pode correr cinquenta metros para abraçar o centroavante que acabou de fazer um gol. Naquele momento, o zagueiro sente muditā, alegria simpática ou apreciativa. Ele faz isso porque se vê como parte do mesmo time do centroavante. O sucesso do seu companheiro de equipe e o seu próprio sucesso são a mesma coisa. De forma semelhante, vermos uns aos outros como membros do time humano tentando fazer o bem no mundo é um meio hábil pelo qual podemos driblar a inveja que sentimos na presença daqueles, principalmente os nossos pares, que são de alguma forma superiores a nós e que têm habilidades, felicidade, sucesso a que nós aspiramos.
Mas o cultivo de muditā tem um benefício adicional. Ele também dissolve a sensação de desolação e monotonia do coração, o ressentimento e desapontamento vagos que assolam tantas pessoas hoje em dia. Abra seus olhos para a bondade. Aprenda a apreciá-la onde quer que seja, quando quer que seja e pelas ações de quem quer que seja que ela apareça. É maravilhoso como essa prática pode ser potente.
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