A autenticidade de um ensinamento - 10/06/2025

 

Há cerca de cinquenta anos, um dos grandes discípulos de Luang Pó Man estava ensinando no exterior. Um homem local veio vê-lo, entusiasmado para conversar com ele sobre as visões abençoadas do fundador de sua religião que havia recebido em sua meditação. Quando perguntou a Luang Pó como um budista interpretaria a experiência dele, recebeu uma resposta gentil: "isso é o que chamaríamos de nimittas surgindo na mente pacífica". 

Recentemente, ouvi falar de um budista leigo que acredita ter uma relação pessoal com o Buddha. Compreensivelmente, ele considera o estudo dos textos desnecessário. No Caminho do Meio, ele parece acreditar que eliminou o intermediário.

Nas últimas semanas de sua vida, o Buddha deu ensinamentos à Sangha que a ajudaria a se preparar para o futuro.

Ele disse:

"Vocês podem ouvir um monge dizer palavras que ele afirma ter ouvido diretamente de mim; ou que as ouviu de uma certa comunidade monástica, ou as ouviu de um certo grupo de anciãos eruditos; ou de um ancião em particular.

Em cada caso, sem aceitar ou rejeitar estas palavras, examine-as cuidadosamente. Compare-as com os discursos do Dhamma que apresentei e com os ensinamentos do Vinaya que estabeleci. Assim, vocês poderão determinar se são de fato minhas palavras." [Resumo do DN 16]

2500 anos depois, temos a sorte de ter acesso aos Suttas e ao Vinaya. Eles nos dão a melhor referência para julgar a autenticidade dos ensinamentos.