Três amigos que discordam às vezes: mettā, Karuna, upekkha – 24/06/2025
Mettā diz: "Deixe-o ser feliz!" A compaixão diz: "Deixe-a livre do sofrimento". São qualidades nobres. A equanimidade, companheiro delas, seu balde de água fria. Ela coloca questões desmancha prazeres, como: "Que precedentes estão sendo estabelecidos aqui?" "Que efeitos seu ato de gentileza terá no grupo como um todo?" Mettā irradia novamente: "Deixe-o ser feliz." A equanimidade diz: "Você tem certeza de que fazer essa pessoa feliz não tornará outras pessoas miseráveis? Qual é exatamente o custo-benefício?" Mettā: "Custo-benefício"? Como você pode trazer palavras assim para o reino espiritual?!"
A compaixão diz: "Ela errou. Vamos perdoar e esquecer." A equanimidade diz: "Se você fizer isso, algumas pessoas se sentirão encorajadas. Elas dirão: "Ela escapou impune, então eu também posso...". Outras dirão: "Não me sinto seguro. Aqueles que se comportam mal agem impunemente. Eles sabem que se forem pegos e expressarem contrição, derramarem algumas lágrimas, escaparão das consequências todas as vezes. Não há justiça aqui. As regras não significam nada. A virtude não é apreciada."
Mettā diz: "Você é frio e impessoal." Upekkha diz: "Isso se chama olhar para o quadro geral. Você complica tudo".
"Você simplifica as coisas demais."
Mettā suspira: "Você está certo."
Upekkha, Equanimidade, admite: "Você não está errado."
"Amigos?"
"Sempre."
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