A consciência discriminatória - 23/09/2025
Um grupo de ascetas criticados pelo Buddha, acusou-o de ser um niilista. Com isso, eles queriam dizer que ele simplesmente proferia condenações generalizadas sobre tudo o que faziam. O Buddha respondeu que esse não era o caso. Ele apenas criticava as práticas religiosas que levavam ao aumento dos estados mentais prejudiciais em seus praticantes e ao declínio das qualidades saudáveis. Ele disse também que elogiava quaisquer práticas religiosas que levassem a um aumento dos estados mentais saudáveis em seus praticantes e ao declínio das qualidades prejudiciais.
O uso deste critério —o aumento e a diminuição dos dhammas saudáveis e prejudiciais— é ensinado por todos os suttas, começando como um meio para avaliar as amizades.
Sendo um critério baseado em experiência direta, mais que em teorias ou dogmas, ele está disponível em sua totalidade apenas para meditadores. As técnicas de meditação budista cultivam a capacidade de reconhecer estados mentais assim que eles ocorrem. A presença mental desenvolvida é mais do que uma consciência calma e não reativa. Ela tem uma dimensão discriminatória. Os meditadores estão cientes se o estado mental que está ocorrendo no momento é saudável (levando à libertação) ou prejudicial (levando à escravidão), e agem de acordo.



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