O ouro se distingue por ser frequentemente bastante puro em seu estado natural - em flocos ou em pepitas - e não precisar ser extraído de um minério por meio de fundição. Também é particularmente maleável e flexível. Um único grama de ouro pode ser batido em um metro quadrado de folha de ouro ou esticado em um fio de dois quilômetros de comprimento. Um texto antigo encoraja os estudantes a não simplesmente aceitarem os ensinamentos do Buddha por fé, mas a colocá-los à prova, assim como um ourives testaria a pureza do ouro. Um dos métodos sugeridos é a fricção. Foi apenas recentemente que descobri como isso era feito. Na Índia antiga, eles esfregavam o suposto ouro contra uma "pedra de toque", uma rocha rica em sílica, como o jaspe negro. Partículas de ouro eram esfregadas no jaspe mais duro e uma faixa amarela brilhante provava a pureza.
O ouro às vezes é encontrado com misturas de outros metais, como prata e estanho. O Buddha comparou essas misturas aos cinco obstáculos que precisam ser abandonados no desenvolvimento de samādhi. Ao comparar a mente em samādhi ao ouro puro, o Buddha revelou algumas de suas principais características: é macia, maleável e luminosa. Livre de fragilidade, é "adequada para o trabalho". O trabalho para o ouro seria a criação de objetos belos. O trabalho destinado à mente purificada de impurezas pelo esforço correto é a contemplação do corpo e da mente como impermanentes, dukkha e sem eu.
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