Era uma vez um fazendeiro que se perdeu na selva. Depois de um tempo, ele caiu em uma ravina e não conseguia mais sair. Nos dias seguintes, ele ficou cada vez mais fraco e estava perto da morte quando o bodhisatva, que havia nascido como um macaco, o viu e sentiu compaixão por seu sofrimento. Com grande dificuldade, o macaco carregou o fazendeiro para fora da ravina com o homem pendurado em suas costas. Uma vez fora da ravina, o macaco exausto afundou no chão e caiu em um sono profundo. O fazendeiro estava com muita fome. Então, sua mente começou a atormentá-lo com imagens de deliciosa carne de macaco. Ele pegou uma pequena pedra e a jogou na cabeça do macaco. Mas, como ele estava fraco, o golpe não matou o macaco, que recuperou a consciência, com sangue escorrendo de sua cabeça. O macaco rapidamente subiu nos galhos de uma árvore próxima. Ele acalmou qualquer pensamento de raiva em sua mente. Ele disse a si mesmo: "É natural. As impurezas fazem os humanos fazerem coisas perversas." Então ele gritou para o fazendeiro. Sem palavras de reprovação, ele reafirmou sua oferta de levar o fazendeiro para um lugar seguro: "Eu o ajudarei", disse ele, "mas daqui de cima. Serei seu amigo, mas não caminharei ao seu lado."
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