Comparar-se com os outros (māna) – 24/10/2020
A presunção (māna) é uma das impurezas mais sutis — tanto que algumas de suas formas tendem a ser consideradas virtudes. Etimologicamente, a presunção está relacionada à ideia de medida. A presunção surge quando formamos uma ideia de nós mesmos com base na comparação com os outros. A imagem dada nos textos é de hastear uma bandeira, onde a bandeira é a nossa autoimportância.
Existem três tipos de presunção:
1) Presunção de superioridade: comparando-se com os outros em termos de raça, nacionalidade, família, riqueza, poder, status, aparência física, inteligência, moralidade, espiritualidade, etc., a pessoa acredita: “eu sou superior a eles”.
2) Presunção de inferioridade: baseado nas mesmas comparações, acredita-se: “eu sou inferior a eles”. Esse tipo de presunção é frequentemente confundido com humildade.
3) Presunção de igualdade: com base nas mesmas comparações, a pessoa acredita: “eu sou igual a eles”. Esse tipo de presunção é frequentemente elogiado como um antídoto para os dois primeiros tipos.
1) Presunção de superioridade: comparando-se com os outros em termos de raça, nacionalidade, família, riqueza, poder, status, aparência física, inteligência, moralidade, espiritualidade, etc., a pessoa acredita: “eu sou superior a eles”.
2) Presunção de inferioridade: baseado nas mesmas comparações, acredita-se: “eu sou inferior a eles”. Esse tipo de presunção é frequentemente confundido com humildade.
3) Presunção de igualdade: com base nas mesmas comparações, a pessoa acredita: “eu sou igual a eles”. Esse tipo de presunção é frequentemente elogiado como um antídoto para os dois primeiros tipos.
No budismo, todos os três tipos de presunção são considerados obstáculos à sabedoria porque, ao nos compararmos com os outros dessa maneira, alimentamos a sensação ilusória de um sólido, separado e permanente ‘eu’. E é essa falsa ideia de eu, o Buddha revelou, que está na raiz do sofrimento humano.
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