As flores - 22/02/2025

 

Referências às flores aparecem por toda parte nos textos budistas, das quais as mais conhecidas se referem à flor de lótus. Sua beleza nasce da lama, símbolo potente da mente liberada. Pétalas às quais a água não adere expressam o desapego. 

Embora o Buddha preferisse que os chefes de família prestassem homenagem à Jóia Tripla por meio da prática do Dhamma, ele não recusava oferendas materiais. As oferendas de flores sempre foram populares. No entanto, um verso antigo encoraja os doadores a lembrar que as flores que eles dão murcharão e morrerão, assim como aqueles que as oferecem.

O quarto capítulo do Dhammapada é chamado de 'Flores'. Em um verso é dito que alguém que se lembra de palavras sábias, mas não age de acordo com elas, é como uma bela flor sem nenhuma fragrância. Quem age de acordo com palavras sábias é como uma flor que é tanto bela quanto perfumada.

Em outro verso, o Buddha diz que enquanto a fragrância das flores não pode ir contra o vento, bondade - a fragrância do coração humano - pode ser apreciada em todas as direções.

As flores de jasmim são reconhecidas como as mais perfumadas de todas as flores, e assim são referenciadas em uma série de símiles nos suttas. Por exemplo:  "Assim como, bhikkhus, entre as flores perfumadas o jasmim é declarado a principal, assim também, quando a percepção da impermanência é desenvolvida, ela arranca pela raiz toda a presunção: 'Eu sou'."

Comentários

Postagens mais visitadas